Época marcada pelo o uso da crinolina (década de 1850). Era um tecido feito da mistura de crina de cavalo com outros tecidos como algodão ou linho. Para dar todo aquele volume as saias, usava-se uma armação de aros de metal, o conjunto da saia e da armação dava-se o nome de crinolina. Esses volumes representavam todo o prestígio da sociedade capitalista que estava em plena prosperidade. Os vestidos tinham grandes decotes e os tecidos eram muito sofisticados e caros, como: seda, cetim, fina lã, tafetá, brocado, crepe, mousseline, vários outros.
Nessa década surgiu o conceito de alta-costura, na França. O criador foi um inglês radicado em Paris, chamado Charles Frederick Worth. Com a invenção da máquina de costura ainda na fase do Romantismo, a grande virtude era de se produzir algo próprio, assinar sua coleção. Levando à
alta-costura como moda no vestuário feminino. Já na moda masculina surgiu a roupa de trabalho, que levava uma imagem séria do homem, mostrando sua grande produtividade financeira. A mulher cada vez mais enfeitada, demonstrava todo o dinheiro que seu marido poderia lhe dar.
Por volta de 1880 o volume das saias se ajustavam na altura dos joelhos, utilizavam-se as chamadas "anquinhas", que mais tarde passaram-se a chamar "anquinhas científicas" que eram feitas de arcos de metal unidos por dobradiça, podendo-se sentar e levantar, era fechada ou aberta, dando todo o volume na saia. Os vestidos eram feitos de tecidos de decoração, como os de cortina e estofados. Acessórios como o espartilho (usado por baixo da roupa), pequenos chapéus para o dia, salto alto e leques montavam o guarda-roupa feminino.
A moda feminina e masculina caminhavam em lados opostos. Os homens procuravam roupas práticas, e as mulheres cada vez mais se enxiam de acessórios como babados, laços, rendas, ancas, caudas, chapéus, sombrinhas..que não traziam nenhuma praticidade.
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